quinta-feira, 30 de abril de 2009


Anaxímenes: È de Mileto, como Tales e Anaximandro. Ele era o terceiro representante dos filósofos de Mileto.Foi um grande amigo e seguidor de Anaximandro conhecendo muito bem as teorias do amigo como as teorias de Tales que acreditava que é a água o princípio de todas as coisas. Anaxímenes era um filósofo e meteorologista pré-socrático nascido em Mileto, na Jônia.
Descrevia a condição primitiva das coisas como uma massa muito rarefeita que ia condensando-se gradativamente em vento, nuvem, água, terra e pedra, ou seja, os três estados da matéria como hoje classificados, seriam estágios progressivos da condensação.

O Pensamento Pré - Socrático

Anaxímenes de Mileto
(588 - 524 a. C.)


Filósofo e meteorologista pré-socrático grego nascido em Mileto, em grego Yeniköy, na Jônia, colônia grega na Ásia Menor, na antiga Fenícia, hoje na Turquia, discípulo e sucessor de Anaximandro, conterrâneo, pois, também de Tales, com os quais formou o trio de pensadores tradicionalmente considerados como os primeiros filósofos do mundo ocidental. Preferiu redefinir o infinito do seu mestre como sendo o ar, considerando, assim, o ar como elemento primário e o princípio constitutivo de todas as coisas e que tudo pudesse ser reduzido a este elemento. O ar seria uma substância cuja capacidade de autotransformação podia ser vista experimentalmente, o que o levou a afirmar que todas as mudanças seriam condensação e rarefação, o que contribuiu para o avanço do pensamento científico. Descrevia a condição primitiva das coisas como uma massa muito rarefeita que ia condensando-se gradativamente em vento, nuvem, água, terra e pedra, ou seja, os três estados da matéria como hoje classificados, seriam estágios progressivos da condensação. Os graus de condensação correspondiam às densidades de diversos tipos de matéria. Quando distribuído mais uniformemente, o ar era o atmosférico invisível. Pela condensação, tornava-se visível, a princípio como névoa ou nuvem, em seguida como água e depois como matéria sólida como terra e pedras. Se fosse mais rarefeito, transformava-se em fogo. Portanto as aparentes diferenças qualitativas em substância seriam devidas a meras diferenças quantitativas. Assim, de acordo com seu pensamento, um determinado volume de ar poderia ser transformado em água, fogo e matéria, por condensação e rarefação. Uma de suas afirmações mais interessantes foi a descrição de que o arco-íris não era uma deusa, mas o efeito dos raios de sol sobre um ar mais denso. Pioneiro, pois, no conceito de rarefação e condensação e na distinção de planetas e estrelas fixas, sua principal obra seria o livro Sobre a natureza, onde dava ênfase a meteorologia. Também foi o pioneiro na afirmação de que a Lua recebia luz do Sol. De seus tratados só subsistiram citações em obras de autores subseqüentes, daí os conflitos na interpretação de suas idéias.

sexta-feira, 10 de abril de 2009


TENHO MEDO
Tenho medo de me machucar
por isso, não me atrevo a arriscar.
Tenho medo de me envolver
por isso, não me atrevo a te ter.
Tenho medo de me iludir
por isso, nem tento te conseguir.
Tenho medo de me expor
por isso, vivo sufocando o amor.
Tenho medo de me apaixonar
por isso, estou sempre a chorar.
Tenho medo de querer
por isso, nem quero mais te ver.
Tenho medo de me abrir
por isso, estou a ponto de explodir.
Tenho medo de falar
por isso, não consigo te escutar.
Tenho medo de poder
por isso, vivo a me esconder.
Tenho medo de pedir
por isso, estou sempre a fugir.
Tenho medo de errar
por isso, nem chego a lutar.
Tenho medo de sofrer
por isso, chego a te ofender.
Tenho medo de sentir
por isso, estou sempre a resistir.
Tenho medo de mudar
por isso, eu não posso confiar.
Tenho medo de morrer
por isso, não consigo ter você.
Tenho medo de confundir
por isso, eu não posso permitir.
Tenho medo de decepcionar
por isso, não consigo te agradar.
Tenho medo de me encontrar
por isso, não vou te procurar.
Tenho medo de precisar
por isso, eu não vou me entregar.
Tenho medo de perder
por isso, não consigo combater.
Tenho medo de terminar
por isso, nem chego a começar.
Tenho medo de me apegar
por isso, eu não posso te lembrar.
Tenho medo de amar
por isso, eu não posso nem sonhar.
Tenho medo de vencer
por isso, me contento em viver.

quinta-feira, 2 de abril de 2009